Sonhos do Cacau

Teoria dos Sonhos
De acordo com Sigmund Schlomo Freud (1856-1939), os sonhos são lembranças e reais desejos guardados na sua sub-consciência que revelam-se durante o sono, consciente em seu total domínio sobre o seu pensamento - quando estamos acordados, é quem impede essas imagens de mostrarem essa realidade oculta no sub-consciente.
Carl Gustav Jung (1875-1961) alega que os sonhos possuem um papel mais abrangente, que não seriam apenas reveladores de desejos ocultos, mas sim, uma ferramenta da psique que busca o equilíbrio por meio da compensação. Jung aponta os sonhos como forças naturais que auxiliam o ser humano no processo de individualização através da averiguação das posições que o protagonista no sonho (ego) toma diante dos desafios propostos.
Muito embora Freud afirma que as situações absurdas presente em sonhos arquetípicos, Jung diz que essa é a forma própria do sub-consciente de se expressar.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Evil Pick-Up

O sonho começou num shopping grande e branco, novinho, igual ao Shopping União de Osasco, só que tinha bastante movimento. Eu estava passeando sozinho quando eu encontro um amigo meu da POLI, Fernando (pseudônimo), que estava almoçando com mais três conhecidos dele. Detalhe que eram todos grandalhões. Eu cumprimento os quatro e eles já estavam para ir embora. O Fernando me pediu carona porque ele tinha que conversar comigo sobre coisas erradas que ele tinha feito, pelo o que ele me disse. Tá bom, tranquilamente eu levo você para casa, é aqui do lado mesmo.

Pois bem, deu a hora de sair de lá e fomos pro estacionamento. O carro que eu estava era um Grand Livina que era da minha mãe - só em sonho mesmo. Preto, ainda novinho, devia ter de três a quatro meses. Fernando, como um bom engenheiro, teve a idéia de fazer um compartimento para dirigir no teto do carro. Em cinco minutinhos, já tinha um banco com todos os pedais, o volante e toda a fiação para que fosse possível o controle do lado de fora do carro. É, politécnicos eficientes! Ele ligou o carro de lá de cima e eu fui conduzindo até sairmos do estacionamento e, em um instante, estarmos dentro do estacionamento de visitantes do condomínio do Fernando. Missão cumprida, você está entregue. "Valeu, Cacau! Te devo uma!". Na frente da minha vaga tinha uma mureta e eu, diferente da realidade, parei de frente.

Despedidos, eu entrei no carro e o liguei do jeito convencional. O carro não ligou. Tentei mais duas vezes e mesmo assim não foi. Já bateu uma certa afobação em mim. Eis que eu ouço um motor muito forte vindo de longe, um ronco de um motor 4.8, algo do tipo. O barulho começou a ficar mais alto rapidamente. Um tranco absurdo! Sim, uma pick-up preta gigantesca bateu o meu carro contra a parede. Cacau ficou com os nervos à flor da pele porque o carro era de minha mãe, novinho, um super automóvel, e foi ser batido justo quando estava sob minha responsabilidade! Cacau tem a maior sorte do mundo. Saí do carro para descobrir quem foi o calhorda que fez isso. A pick-up era tão grande que tinha três pessoas na segunda cabine e oito no porta-malas, sendo uma delas a Belinda (pseudônimo). O energúmeno do motorista é um uspiano que eu conheci um dia só da minha vida, Cleverson (pseudônimo). Eu me alterei e dei um esporro, mas não cheguei à violência. Todo mundo riu de mim, menos a Belinda que ficou brava e saiu do 4x4 para me defender.

"E agora, José?". Esse era o meu pensamento na hora em que eu acordei e notei algo bom e algo ruim. O bom é que o carro estava intacto; o ruim é que minha mãe não tem um carrão que nem o Grand Livina.

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